Em entrevista ao programa É Negócio, da CNN Brasil, o empresário Rubens Ometto, do Grupo Cosan, afirma que a Compass irá participar da "compra do controle da companhia de gás do Paraná e de Santa Catarina".
O presidente do Grupo Cosan manifestou que existe intenção de que uma das subsidiárias do grupo, a Compass Gás e Energia S/A, participe do processo de aquisição para controlar as distribuidoras de gás natural do Paraná (Compagás) e de Santa Catarina (SCGás). O movimento, caso a Compass, que já é detentora da Sulgás (RS); da Comgás (SP); e da Gas Brasiliano (SP), seja bem-sucedida deve concentrar ainda mais o elo da distribuição em rede do mercado de gás.
A Compagás, que após a privatização da Copel deixou de ser uma sociedade de economia mista com participação pública, é atualmente uma companhia sem acionista controlador. No final de 2022, a Copel confirmou o interesse em se desfazer de ativos como o da área de gás natural, mas em 2023 afirma que ainda avalia a possibilidade de venda da distribuidora.
No caso de Santa Catarina, o capital da SCGás pertence 17% à Celesc (estatal de energia elétrica), 1% à Infragás, 41% à Mitsui Gás e Energia do Brasil e 41% à Commit (51% Compass e 49% Mitsui). Para privatizar a SCGás a Celesc deveria decidir pela venda, o que passa pelo Governo do Estado acionista controlador da empresa.
No Nordeste, empregados da Bahiagás reagiram a potencial venda da estatal baiana, porém movimentações nesse mesmo sentido não foram observadas nesses dois estados da Região Sul até o momento.
Assim como, o estado de SC ainda não anunciou oficialmente que a parte pública do ativo da SCGás estaria a venda.
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